Em depoimento à Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (26), o servidor Alexandre Gomes Machado, exonerado do cargo assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse ter informado as supostas falhas na fiscalização e no acompanhamento na veiculação das inserções da propaganda eleitoral gratuita. Ele afirmou que, desde o ano de 2018, informava reiteradamente ao tribunal sobre as irregularidades.
“Até a data de hoje, estava ocupando a função de assessor do gabinete da Secretaria Judiciária do TSE; que na data de hoje, sem que houvesse nenhum motivo aparente, fui exonerado do cargo e conduzido por seguranças para o exterior do tribunal, tendo ainda que entregar o crachá de servidor (…) acredito que a razão da sua exoneração seja pelo fato de que desde o ano de 2018 informei reiteradamente ao TSE de que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita, que a fiscalização seria necessária para o fim de saber e as propagandas de fato estariam sendo veiculadas”, disse Alexandre em depoimento.
Machado foi exonerado na manhã desta quarta-feira (26/10), em meio às denúncias da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que as rádios do Nordeste estariam priorizando inserções do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No entanto, o TSE informou, por meio de nota, que a saída do servidor nada tem a ver com as alegações do atual chefe do Executivo. “Faz parte das alterações que o presidente da corte, Alexandre de Moraes, tem promovido em sua equipe após assumir o cargo”, disse o tribunal.
Fonte: CorreioBraziliense
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