O Rio Grande do Sul registrou o maior raio do mundo. A informação foi oficializada nesta quinta-feira (25) pela agência especializada da ONU, a Organização Meteorológica Mundial (OMM). O fenômeno foi registrado em 31 de outubro de 2018, e percorreu uma distância de 709 quilômetros – desde a Província de Missiones, no norte da Argentina, indo até o Oceano Atlântico, atravessando o Rio Grande do Sul.
O percurso equivale à distância entre as capitais gaúcha, Porto Alegre, e paranaense, Curitiba.
Conforme a meteorologista Estael Sias, da MetSul Meteorologia, o raio foi resultado de um aglomerado de nuvens, que é um fenômeno habitual nos meses de primavera nesta região: “É comum esse tipo de fenômeno gerar descargas violentas, intensas”, explica.
WMO recognizes new world record for a #lightning #megaflash:
— World Meteorological Organization (@WMO) June 25, 2020
A single flash that covered a horizontal distance of 709 (440.6 miles) across parts of southern Brazil.
This is equivalent to the distance between Boston and Washington DC or between London and the Swiss border pic.twitter.com/8X9UjeoYfG
Por que a demora para o anúncio?
Ainda de acordo com a especialista, existe uma explicação para a demora do anúncio: “Quem dá esse certificado é a Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, e essa avaliação é muito complexa. São feitas diversas análises de documentos e pesquisas para poder oficializar algum fenômeno meteorológico como recorde”, completa Sias.
BREAKING: The @WMO just announced that @NOAA #satellites helped it confirm two new #WorldRecords for #lightning–the longest single lightning bolt (captured by #GOES16's #GLM above) and the greatest single lightning flash duration! Get the details here: https://t.co/ZHItdC63yZ pic.twitter.com/sfdsNVU4Bh
— NOAA Satellites – Public Affairs (@NOAASatellitePA) June 25, 2020
A América do Sul também registrou o raio mais duradouro da história mundial. Foi na Argentina, em 4 março de 2019, com duração de 16.7 segundos. Em média, um raio tem duração de um a dois segundos.
Fonte: Da Redação Namidia News com informações de CNN
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