Instrutor é afastado após punir PMs femininas por pedaço de pizza

Uma policial civil do Maranhão de 53 anos denunciou ter sido agredida a pauladas pelo instrutor de um curso voltado a agentes femininas, realizado no Ceará.

O suspeito, um policial militar de Tocantins, foi afastado das aulas.

Segundo a vítima, o instrutor bateu em suas nádegas e de outras policiais em treinamento com uma ripa de madeira e não havia sofrido até então nenhum tipo de punição. Ao contrário disso, ele foi elogiado por seu desempenho ao ministrar as atividades no início do mês, quando a violência teria acontecido. Após o episódio, a policial pediu desligamento do curso.

Com quatro semanas de duração, o curso, ministrado por PMs do Tocantins, foi destinado a policiais militares femininas de Pernambuco, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí. Técnicas operacionais e defesa pessoal estão entre os tópicos abordados durante as aulas.

A questão que precisa ser ressaltada é que a agressão NÃO FAZIA PARTE DO TREINAMENTO, aconteceu após o instrutor acusar as alunas de terem roubado seu pedaço de pizza e então puni-las.

Nessa quarta-feira (21), o governo do Ceará exonerou o diretor-geral da Aesp, o coronel da PM Clauber Wagner Vieira de Paula, após a denúncia. A informação foi publicada pelo governador Elmano de Freitas, nas redes sociais. O novo diretor da Aesp será o coronel Kilderlan Nascimento de Souza.

Por nota, Freitas destacou o caso como “inadmissível” e “revoltante”. O governador afirmou também que a apuração será “rigorosa” e “imediata”. “Não compactuamos e não vamos tolerar qualquer tipo de violência contra as mulheres, assim como quaisquer abusos dentro dos nossos cursos de formação”, publicou.

Fonte: Da Redação NamidiaNews com informações de Uol

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