Grupo com mais de 40 brasileiros é detido após entrar ilegalmente nos EUA

Grupo com mais de 40 brasileiros é detido após entrar ilegalmente nos EUA
Imagem de arquivo/Migrantes em parte da fronteira dos Estados Unidos com o México (Foto: Nick Ut/Getty Images)

Autoridades norte-americanas detiveram um grupo de 48 brasileiros depois que eles entraram nos Estados Unidos ilegalmente. Autoridades norte-americanas realizaram a prisão na região de Campo, no estado da Califórnia, cidade que faz fronteira com Tijuana, no México.

De acordo com as autoridades dos EUA, eles encontraram o grupo a 80 quilômetros de qualquer área urbana na madrugada de 27 de julho.

“Eles estavam desorientados e contaram que foram abandonados pelos coiotes”, contou o agente Angel Moreno, porta-voz da Patrulha de Fronteira de San Diego. Os coiotes são criminosos que vendem a travessia ilegal por dezenas de milhares de dólares.

O grupo tinha pessoas de até 49 anos, incluindo 17 crianças e bebês. Os pais ou parentes acompanhavam os menores, e não houve separação deles com os familiares. Assim, eles estão agora sob custódia da Patrulha de Fronteira aguardando uma decisão das autoridades norte-americanas. 

Conforme o agente, cada pessoa que entra em solo californiano sem autorização e que os agentes de segurança encontram passa por avaliações de saúde e interrogações a respeito da motivação para entrar sem visto ou sem autorização.

Aqueles que se dizem vítimas de violência ou perseguição política podem entrar com um pedido de asilo, enquanto outros precisam passar por uma audiência com juízes de imigração e muitos são deportados para seus países de origem.

O número expressivo de crianças no grupo de brasileiros não é por acaso. Essa tem sido uma estratégia de marketing para os criminosos que vendem travessias ilegais, já que aqueles que entram de forma ilegal nos Estados Unidos com a companhia de menores de idade não são deportados imediatamente. Dessa forma, as famílias ganham tempo para tentar convencer as autoridades locais.

Fonte: Da Redação Namidia News com informações de CNN

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