Rodrigo Claro sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) após aula prática no curso de formação do Corpo de Bombeiros
O inquérito sobre a morte do jovem Rodrigo Claro, de 21 anos, que morreu no último dia 15 de novembro, em Cuiabá (MT), vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), após aula prática no curso de formação do Corpo de Bombeiros, foi concluído nessa segunda-feira (20), e encaminhado à Justiça na terça-feira (21).
Nele, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontou que a tenente da corporação Izadora Ledur Dechamps será indiciada pela polícia pelos crimes de tortura e castigo contra o aluno, que passou mal durante o treino.
Ela deve responder pelo crime previsto no artigo 1º da Lei 9.455/1997, por “submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo”.
Durante o treinamento prático, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, Rodrigo disse à família que tinha medo de participar das atividades, por ser perseguido pela tenente que atuava como instrutora de salvamento aquático no curso. As informações são do portal G1.
“O aluno Claro apresentava muitas dificuldades para nadar, quando a tenente Ledur se aproximou do aluno e começou a afundá-lo na água, a jogar água no rosto do aluno quando este retornava à superfície, além de puxar o aluno para dificultar seu nado”, diz trecho do inquérito.
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