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Prefeitura de Porto Seguro e a Mágica do Vale-Transporte: Some do Holerite, Mas Não Aparece no Ônibus

Porto Seguro vive um novo fenômeno paranormal: o misterioso desaparecimento do vale- transporte dos servidores municipais. A diferença é que, ao contrário das pegadinhas do Fantástico, essa “mágica” é real e tem prejudicado centenas de trabalhadores. Segundo inúmeras denúncias recebidas pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Porto Seguro e Região (SINSPPOR), a prefeitura tem descontado religiosamente os valores do vale-transporte do contracheque dos servidores, mas desde janeiro simplesmente “es- quece” de repassar os valores às empresas de ônibus da cidade. O resultado? Trabalhado- res sem condição de chegar ao serviço, revolta generalizada e um buraco jurídico digno de escândalo nacional.

A situação, além de imoral, pode ser considerada crime de apropriação indébita, já que o dinheiro é descontado, mas não utilizado para o seu fim. Mas calma! Para o secretário de Administração, Tarcísio Oliveira Santos, esse problema parece ser apenas um detalhe ir- relevante na sua gestão, já marcada por decisões tão criativas quanto desastrosas.

Não é de hoje que o nome de Tarcísio Oliveira Santos é sinônimo de confusão na admi- nistração municipal. Quem não se lembra das suas “geniais” estratégias que, ao invés de facilitar a vida dos servidores, só criam mais problemas? Agora, ele nos brinda com essa inovação no transporte: você paga, mas não anda.

A pergunta que não quer calar é: onde foi parar esse dinheiro? Estaria ele servindo para algum tipo de economia criativa? Algum investimento secreto em tapetes voadores para substituir os ônibus? Ou quem sabe um fundo de reserva para bancar futuras campanhas políticas?

O SINSPPOR já tomou as devidas providências e está cobrando da prefeitura a imediata regularização dos repasses. Enquanto isso, os servidores seguem arcando do próprio bolso com o transporte ou se sujeitando a longas caminhadas até os locais de trabalho.

A gestão municipal tem duas opções: resolver esse escândalo antes que vire um caso de justiça ou continuar sendo lembrada como a administração que conseguiu transformar um direito básico em um golpe contra seus próprios trabalhadores. Aguardemos os próximos capitólos desse show de horrores.

Enquanto isso, caro servidor, aproveite para investir em um bom par de tênis ou em um aplicativo de caronas solidárias. Parece que a prefeitura ainda não aprendeu que transporte público não é apenas uma questão de desconto no holerite, mas sim um direito fundamen- tal.

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