
Ao deixar a clínica Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, em uma cadeira de rodas, na tarde desta quarta-feira, o estudante Vitor Suarez Cunha, de 21 anos, espancado por cinco jovens na última quinta-feira, ao tentar proteger um mendigo, disse não se considerar um herói. Bastante emocionado, ele afirmou que não se arrepende do que fez e repeteria o gesto se preciso fosse.
– Não me arrependo porque não fui nenhum herói. Faria amanhã, hoje, tudo de novo. Eu apenas fui lá para conversar e convencer os caras a pararem com aquilo. Fui defender uma pessoa que estava sendo agredida – disse.
Vítor afirmou que quer se recuperar o quanto antes para retomar sua rotina de comer hamburguer, beber refrigerantes, navegar na internet e jogar vídeo game, além de bater papo com os amigos. A mãe do estudante, a assistente social Regina Celi Fusco Suarez, agradeceu na saída aos médicos que operaram Vítor e disse esperar por uma pronta recuperação do filho e a retomada de uma vida normal.
De acordo com o médico Leonardo Peral, o estudante vai continuar sob cuidados médicos em casa por dez dias, retornando para novos exames e avaliações. Ontem ele explicou que Vítor sofreu fratura em 15 ossos da face. O cirirgião explicou que somente quando os edemas no rosto do estudante diminuírem vai poder fazer uma avaliação e confirmar se parte dos movimentos do olho direito ficou comprometida.
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