ONG casa do Zezinho apresenta sua “ópera suburbana” no triangulo da morte PAULISTA

Em parceria com a instituição do extremo sul de São Paulo, projeto teve preparação de um ano e traz canto, dança e teatro a mais de 1.000 crianças e jovens de 6 a 17 anos

Arte, canto, dança e teatro combinados em um grande espetáculo. Tratando-se de São Paulo, dificilmente se espera tudo isso sendo direcionado ao público de uma das regiões mais pobres da cidade, ainda mais apresentado de forma gratuita e realizado por crianças e jovens da comunidade, constantemente expostos às mais violentas vulnerabilidades sociais.

Com objetivo de introduzir essas artes – em geral inacessíveis para essa população, onde a maioria esmagadora nunca teve contato com o teatro – e fazendo aflorar e desenvolver habilidades e talentos nos “Zezinhos” (como são chamados as crianças e jovens de 6 a 17 anos da instituição), o ator e cantor Fabiano Medeiros, parceiro e voluntário de longa data da Casa, dirige o projeto “Ópera Suburbana”. A mote principal do espetáculo é ser um alto-falante dos jovens, em que o roteiro é 100% feito por eles, com histórias vivenciadas por eles.

Apesar da imediata associação a espetáculos líricos e eruditos, nesse projeto, parte-se do pressuposto que a Ópera é uma composição dramática contada musicalmente. No “Ópera Suburbana”, os Zezinhos contam e cantam os dramas e alegrias de seu meio-ambiente a partir da comunidade se utilizando de releituras musicais com ar diferenciado.
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Misturam-se ritmos e conceitos sinfônicos com batidas de rap e funk. Ao longo dos últimos 12 meses, as crianças e jovens participantes do projeto imergiram em oficinas de canto, dança, teatro, cenografia, arte e aprenderam a realizar um espetáculo próprio.

A premiada ONG fundada em 1994 por Dagmar Rivieri, popularmente conhecida como “Tia Dag” fica localizada no Parque Santo Antônio, bairro que ostenta um prêmio nada glamouroso: é o bairro campeão de mortes da cidade de São Paulo, recebendo a inclusive a alcunha de “Triângulo da Morte” ao lado dos vizinhos Capão Redondo e Jardim Ângela. Nesse contexto, seguindo a “Pedagogia do Arco-Íris”, em que cada fase da infância e adolescência possui uma respectiva cor e uma metodologia de aproximação com o Zezinho, a instituição promove, além da alimentação diária, desenvolvimento e educação complementar a partir da saúde, cultura, esportes, artes e oficinas profissionalizantes.

As primeiras apresentações que mostrarão a colheita de frutos desses 12 meses trabalho serão realizadas nos dias 30/11 (sexta-feira) e 01/12 (sábado), na quadra coberta da própria Casa do Zezinho, porém também acontecerão apresentações em 2019 com datas a serem definidas.

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