O primor do artesanato Bahiano

 

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Berço de diversos segmentos artísticos, a Bahia possui uma grande variedade de artesanato, com peculiaridades próprias de cada região. Alguns objetos impressionam os visitantes, principalmente pelos temas que carregam as mais inusitadas características deste estado. Referenciando desde as belezas naturais até as crenças religiosas, os artesãos não esquecem nenhum detalhe. Em algumas cidades, dezenas de barracas, armadas como uma grande feira, oferecem uma enorme variedade de “lembranças”. Em todo o estado podem ser encontradas peças de metal, tecido, renda, couro, cestaria e trançados, tecelagem, madeira, cerâmica e bordados, além do artesanato mineral. Do tradicional polo oleiro de Maragojipinho, com seu o Boi Bilha, de Vitorino Moreira, à riqueza do artesanato diversificado do município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina.
Confira a variedade do artesanato baiano e os principais locais de produção:

Artesanato Indígena: Abaré, Banzaê, Euclides da Cunha, Glória, Ilhéus,
Pau Brasil, Porto Seguro, Paulo Afonso, Ribeira do Pombal, Rodelas e
Santa Cruz Cabrália.

Artesanato Mineral: Andaraí, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Campo
Formoso, Caetité, Iraquara, Lençóis, Lauro de Freitas, Morro do
Chapéu, Macaúbas e Salvador.

Bordado: Aporá, Dário Meira, Camaçari, Guanambi, Inhambupe, Itaberaba,
Morro do Chapéu, Nova Soure, Retirolândia, Rio de Contas e Salvador.

Cerâmica: Andorinha, Aratuípe, Barra, Belmonte, Cachoeira, Caetité,
Condeúba, Feira de Santana, Ibitiara, Ibirataia, Irará, Itabuna,
Itagi, Itiúba, Lençóis, Livramento, Macaúbas, Maragojipe (Coqueiros),
Monte Santo, Rio de Contas, Rio Real, Rio de Antônio, Seabra e
Salvador.

Cestaria e Trançado: Araci, Barreiras, Cairu, Camaçari, Cipó, Conceição do Coité, Entre Rios, Iaçu, Irará, Itiúba, Jaguariri, Laje, Mata de São João, Nova Fátima, Salvador, Santa Brígida, Saubara, Seabra, Valente, Vera Cruz, Entre Rios (Massarandupió, Porto de Sauípe), Mata de São João (Diogo, Curralinho, V. Sauípe) e Vera Cruz (Jiribatuba). Couro: Ipirá, Feira de Santana e Tucano.

Instrumentos Musicais: Salvador e Simões Filho.

Madeira: Bom Jesus da Lapa, Cachoeira, Dário Meira, Feira de Santana, Gandu, Jaguaquara, Jaguarari, Juazeiro, Laje, Nova Viçosa, Paramirim, Rio de Contas, Salvador, Santa Brígida, Santa Maria da Vitória e Valença.

Metal: Canavieiras, Lençóis, Rio de Contas e Salvador.

Releitura de Materiais: Andaraí, Catu, Dário Meira, Itaparica, Itaquara, Juazeiro, Maraú, Morro do Chapéu, Nova Soure, Salvador e Santa Cruz Cabrália.

Renda: Paulo Afonso, Salvador (Ilha de Maré) e Saubara.

Tecelagem: Cipó, Guanambi, Nova Soure, Paramirim, Paulo Afonso,
Ribeira do Amparo, Rodelas, Salvador e Simões Filho.

A arte de Maragojipinho

O artesanato é o ponto forte desse pequeno vilarejo, distrito do município vizinho de Aratuípe. A produção de cerâmica, conhecida como das mais bonitas da região, chega de 700 a 1.200 caxixis – cestos entrelaçados, preenchidos com pequenas contas, conchas, pedras ou feijões – por dia. Talhas, porrões, moringas, louças diversas e objetos de decoração, feitos em torno manual e assados em forno, também artesanal, mantêm viva a tradição de confeccionar peças em barro. Quem quiser visitar as olarias, elas se localizam à margem do rio Jaguaripe, entrecortado por manguezais. Clique aqui e saiba mais
sobre Aratuípe.

 

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