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Mulher mata namorado com golpe de faca enquanto apanhava em Porto Seguro

A Polícia Militar conduziu uma mulher suspeita por homicídio, na madrugada deste domingo (02), por volta das 02h30, em Porto Seguro.

A suspeita, Carine Silva de Jesus esfaqueou o namorado durante uma discussão entre o casal, onde o mesmo a agrediu com diversos murros em sua face, na tentativa de se defender acabou desferindo com um golpe de arma branca, que perfurou órgãos do agressor.

Os policiais militares foram acionados via 190 para atender uma ocorrência de violência doméstica no bairro Baianão, Carine declarou para a polícia que agiu em legítima defesa.

O agressor identificado por Humberto Fernandes Viera (31), chegou a ser encaminhado por Carine ao hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães, mas não resistiu aos ferimentos e evoluiu a óbito.

Humberto trabalhava como caseiro, natural de Itagimirim, e residia na rua Boqueirão, no bairro Baianão.

A Bahia registrou, durante o período da pandemia da Covid-19, um aumento nas denúncias de violência doméstica contra a mulher na comparação com o mesmo período de 2019.

Em Porto Seguro, a campanha que é encabeçada pela Juíza da 2ª vara criminal Dra. Michelle Quadros Patrício, tem mobilizado a população para a importância de denunciar.

Diante deste quadro, a justiça aderiu à campanha ‘Sinal Vermelho’, que tem como objetivo oferecer um canal para que estas mulheres vítimas de violência em seus lares se identifiquem em estabelecimentos comerciais, como farmácias, e empresas que aderiram à campanha.

As mulheres que sofrem violência doméstica podem pedir ajuda nas farmácias de Porto Seguro.

A pessoa que é a vítima pode chegar na farmácia e apresentar um ‘X’ na mão mostrando que está precisando de ajuda. Se estiver acompanhada, ela pode fazer um ‘X’ na receita também.

O que é importante para a mulher saber é que ela não precisa fazer o registro de ocorrência para obter ajuda.

O Twitter lançou no Brasil, o recurso #ExisteAjuda com foco na prevenção e no combate à violência contra a mulher. As informações para implementação da ferramenta foram produzidas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

A ferramenta consiste em uma notificação na área de busca da plataforma com links úteis para pesquisas relacionadas ao tema. Os usuários serão direcionados para páginas com informações sobre o Ligue 180, violência doméstica e familiar e sobre a rede de atendimento a mulheres em situação de violência e vulnerabilidade social e econômica.

Ao escrever palavras e termos relacionados a alguma forma a violência relacionada à mulher no campo de busca do Twitter, o primeiro resultado a ser visualizado é uma notificação para que a pessoas saiba que pode procurar ajuda. Além de mulheres em situação de violência, o recurso pode ser utilizado por testemunhas e outras pessoas que tomem conhecimento ou presenciem casos de violência contra a mulher.

Implementada com a colaboração do MMFDH, no Brasil, a ferramenta é um projeto da área de Políticas Públicas do Twitter em parceria com Twitter Women, grupo de funcionárias da empresa.

Pandemia

A disseminação de informações para o combate à violência contra a mulher se tornou ainda mais importante durante a pandemia do novo coronavírus e o consequente isolamento social para evitar a disseminação do vírus. Dados Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) apontam um aumento médio de 14,1% no número de denúncias feitas ao Ligue 180 nos primeiros quatro meses de 2020 em relação ao ano passado. 

O total de registros foi de 32,9 mil entre janeiro e abril de 2019 contra 37,5 mil no mesmo período deste ano, com destaque para o mês de abril, que apresentou um aumento de 37,6% no comparativo entre os dois anos.

Ligue 180

Ligue 180 é um serviço de utilidade pública para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.

Redação Namidia News

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