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Memórias ganham voz no Festival Caju de Leitores

A quarta edição do Festival Caju de Leitores segue encantando o público com uma programação diversa e conectada às raízes indígenas. Nesta quarta-feira (3), o evento foi marcado por momentos de celebração à ancestralidade, resgate de memórias e ao protagonismo feminino, com destaque para a participação de Maria Coruja, anciã da Aldeia-Mãe Barra Velha, que aos 86 anos emocionou os presentes com cantigas de roda e histórias herdadas de sua mãe.
Intervenções artísticas também fizeram parte do dia: alunos da Escola Coqueiral homenageram as tradições indígenas e a capoeira enquanto a artista Maria Rios apresentou o projeto Lixo é Luxo, colocando os presentes para dançar e refletir sobre arte, sustentabilidade e pertencimento. Outro momento de diversão e arte foi o espetáculo Se as Coisas Fossem Mães, da companhia de teatro Livro Aberto.


Já a programação literária trouxe importantes reflexões com a mesa Contos da Terra-Mãe, que reuniu Nitxinawã Pataxó e Vãngri Kaingang, sob mediação de Trudruá Macuxi; na sequência, a mesa Ancestrais em Movimento, com Yamaluí Kuikuro, Thyrry Pataxó, Ibuí Pataxó e participação especial da anciã Joana Pataxó, mediados por Edson Kayapó, debateu a revelância de levar para a literatura narrativas que não são facilmente acessíveis.


O Festival Caju de Leitores é uma realização da Savá Cultural, com apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal. Conta com patrocínio via Lei Rouanet da Neoenergia Coelba, Instituto Neoenergia e Itaú Unibanco; e com patrocínio da Secretaria Municipal de Turismo de Porto Seguro, por meio da Superintendência de Cultura. Tem ainda parceria acadêmica da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e reúne uma rede de parceiros locais, incluindo pousadas, comércios, instituições comunitárias e escolas da região.

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