Um vídeo postado nas redes sociais mostra um aviso que diz: “Nós fomos informados que, a partir de agora, pessoas negras não são permitidas neste restaurante.”
O McDonald’s disse que, quando ficou sabendo do aviso, fechou o restaurante temporariamente.
Ultimamente, as tensões estão altas entre os africanos e os outros moradores da cidade de Guangzhou.
Anteriormente, na semana passada, centenas de africanos na região foram expulsos de hotéis e apartamentos. Isso ocorreu depois de rumores de que o novo coronavírus estava se espalhando entre a população africana, de acordo com líderes das comunidades.
Guangzhou possui uma grande concentração de comerciantes africanos que compram e vendem produtos e, além disso, abriga uma das maiores comunidades africanas da China.
O governo da província de Guangdong respondeu aos comentários e acusações de discriminação e disse que a China e a África são bons amigos, parceiros e irmãos.
De acordo com o governo, eles estão dando “mais importância para as preocupações de certos países africanos e trabalhar para aprimorar” sua forma de operar.
O McDonald’s também respondeu, e disse que a proibição da entrada pessoas negras “não representa nossos valores inclusivos”.
“Logo após a descoberta de uma comunicação não autorizada para nossos clientes no restaurante de Guangzhou, nós imediatamente removemos o aviso e temporariamente fechamos os restaurante.”
O restaurante também disse que havia conduzido treinamentos de “diversidade e inclusão” na filial.
Fonte: Da Redação Namidia News com informações de BBC
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