A polícia divulgou imagens de alguns detidos pelas forças de segurança no início da noite de domingo (8) após os atos de invasão às sedes dos Três Poderes – Câmara, Senado, Superior Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, em Brasília.
Até o momento, mais de 400 apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram detidos.
Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro também estava no ato. Léo é uma das pessoas mais próximas ao vereador Carlos Bolsonaro. Índio trabalhava na liderança do PL no Senado, mas foi exonerado em julho após ficar meses sem ir ao trabalho.
Ele tentou se eleger deputado distrital em outubro, mas teve apenas 1.801 votos e não conseguiu um assento na Câmara Legislativa do DF.
Bolsonaro usou seu perfil no Twitter para repudiar as acusações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que ele seria responsável pelos protestos. Declarou que atuou sempre “nas 4 linhas da constituição”.
Já em relação aos terroristas, o número foi informado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. “Venho informar que mais de 400 pessoas já foram presas e pagarão pelos crimes cometidos. Continuamos trabalhando para identificar todas as outras que participaram desses atos terroristas na tarde de hoje no Distrito Federal. Seguimos trabalhando para que a ordem se restabeleça”, escreveu, em seu perfil no Twitter.
Alexandre de Moraes pediu o afastamento do governador por 90 dias no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, do qual é relator, ao analisar um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e da Advocacia-Geral da União.
O ministro disse que os atos terroristas do domingo só podem ter tido a anuência do governo do DF, uma vez que os preparativos para a arruaça eram conhecidos.
Segundo declarações de Lula, os policiais que deveriam conter os terroristas foram gravados guiando-os para dentro do local e fotos circulam na internet dos próprios policiais indo tomar água de côco enquanto os extremistas destruíam patrimônio público.
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