O Tribunal Superior Eleitoral promoveu, na tarde desta segunda-feira (12), a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seu vice Geraldo Alckmin (PSB).
A cerimônia, realizada sob forte esquema de segurança em Brasília, representa o encerramento oficial do processo eleitoral, por meio do reconhecimento de que os eleitos estão habilitados a exercer o mandato e cumpriram todas as formalidades.
Coube ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, entregar os diplomas a Lula e Alckmin, o último ato solene antes da posse, marcada para 1º de janeiro. O magistrado foi aplaudido de pé pelos participantes.
Em seu discurso, Lula se emocionou ao relembrar sua primeira diplomação, após a vitória na eleição de 2022.
“Quem passou o que eu passei nesses últimos anos estar aqui agora é a certeza de que Deus existe e de que o povo brasileiro é muito maior que qualquer pessoa que tentar o arbítrio neste País”, afirmou, chorando, o presidente diplomado.
“Farei todos os esforços para cumprir o compromisso que assumi não apenas na campanha, mas ao longo da vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo para os mais necessitados”, prosseguiu.
O petista afirmou que “poucas vezes em nossa história a democracia esteve tão ameaçada” e que “este diploma não é do Lula presidente, mas de uma parcela significativa do povo, que reconquistou o direito de viver em democracia”.
Segundo ele, “a democracia precisa ser defendida todos os dias daqueles que tentam a qualquer custo sujeitá-la a seus interesses financeiros e ambições de poder”.
A entrega dos diplomas acontece sempre após o vencimento dos prazos de questionamento e processamento do resultado da eleição. Para receber o diploma, os eleitos têm de estar com o registro de candidatura deferido e as contas de campanha julgadas.
Cerca de mil pessoas foram convidadas a assistir à solenidade de diplomação nesta segunda.
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