Justiça mantém prisão de fiscais do meio ambiente e solta envolvidos no caso Soma

O escândalo imobiliário em Porto Seguro voltou às mídias nessa semana após 06 dos 08 envolvidos no “esquema” serem soltos para responder o processo em liberdade.

Para quem não lembra do caso, 08 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento em um esquema fraudulento de comercialização de licenças ambientais em Porto Seguro. O grupo é investigado por receber propina para liberação de obras em empreendimentos imobiliários.

Na época o Ministério Público da Bahia (MP-BA) ajudou na “Operação Derrocada”, que cumpriu mandados de busca e apreensão em residências de 12 pessoas. Documentos e materiais que podem ajudar com as investigações foram recolhidos.

O grupo atuava na Prefeitura de Porto Seguro. Eles se aproveitavam das funções para solicitar ou receber, direta ou indiretamente, vantagens indevidas, segundo o MP-BA.

O Gaeco informou que os servidores também declaravam valores menores pela venda de terrenos, causando prejuízos aos cofres públicos. Ainda conforme o MP-BA, há também situações de extorsão de empresários, para concessão de licenças ambientais.

O Juíz William Bossaneri Araújo negou os recursos de Igor Carvalho Nunes e Márcio Gil de Andrade Nascimento por serem apontados como “cabeças” de todo esquema de corrupção.

Aos 06 que conseguiram liberdade condicional, o Juiz deliberou a proibição de mudar de endereço ou se ausentar da comarca em que residam sem comunicar ao juízo, o descumprimento das medidas cautelares importará em decretação da prisão preventiva.

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