Donos de empresas de ônibus fretados protestam por socorro em meio à crise

Na tarde desta terça-feira (20), empresários do setor de transporte fretado organizaram manifestações em ao menos 10 capitais brasileiras. Estas incluem Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O Movimento Fretadores pela Liberdade, que organizou as manifestações, registrou imagens de filas de ônibus em vias importantes, como a Marginal Pinheiros, em São Paulo. Entretanto, não há registros sobre lentidão no trânsito.

Os empresários realizaram os protestos com o intuito de cobrar ações do governo federal para socorrer o setor em meio à crise que a pandemia da Covid-19 causou.

Entre os pedidos, os trabalhadores pedem a prorrogação do prazo para pagamento das mensalidades de seus veículos financiados junto ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e bancos privados por um período de 12 meses.

“Neste atual momento de conjuntura, há milhares de ônibus no Brasil financiados pelo BNDES com suas parcelas atrasadas. Sofremos com constantes apreensões. Veículos estão sendo leiloados. Pedimos, encarecidamente, essa revisão e prorrogação para a sobrevivência financeira de tantos empresários, trabalhadores e famílias que dependem do fretamento para continuarem vivos”, afirmou um dos líderes do Movimento Fretadores pela Liberdade, Marcelo Nunes.

De acordo com o movimento, este setor é responsável por gerar 180 mil empregos diretos e indiretos. Ademais, ele movimenta mais de 50 mil ônibus pelo país.

Conforme os organizadores, a pandemia atingiu de forma agressiva o setor de transporte fretado, com o cancelamento de viagens de turismo pelo Brasil e a queda na circulação de pessoas.

“As empresas tiveram vários contratos fixos cancelados, além de observar as viagens de turismo sendo drasticamente reduzidas. As poucas viagens que restaram estão sendo impedidas por decretos e medidas restritivas”, disse Marcelo Nunes.

O empresário citou a proibição à entrada de ônibus fretados em cidades como Porto Seguro e Salvador entre as medidas restritivas que mais afetaram o setor.

Fonte: Da Redação Namidia News com informações de UOL

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