O desembargador catarinense Jorge Luiz de Borba, investigado por supostamente manter uma mulher deficiente auditiva em condição de escravidão por mais de 20 anos, informou no último domingo (11) que irá reconhecer a empregada como filha.
A denúncia era de que a mulher deficiente trabalhava como empregada na casa, sem receber salário ou qualquer outro pagamento pelos serviços.
No texto, ele diz que a pessoa convive há mais de 30 anos com a família e jamais teria praticado ou “toleraria que fosse praticada tal conduta deletéria, ainda mais contra quem sempre trataram como membro da família”.
Borba alega que ele e a esposa vão entrar com um pedido judicial para reconhecer a filiação afetiva da empregada, “garantindo-lhe, inclusive, todos os direitos hereditários”.
Para quem não viu sobre o caso, na terça passada, uma operação da PF com participação também do Ministério Público Federal (MPF) e de agentes do Ministério do Trabalho terminou com o resgate da trabalhadora com deficiência auditiva que era mantida pelo desembargador e a esposa, segundo a investigação, sob “trabalho forçado, jornadas exaustivas e condições degradantes”, sem remuneração. Ela também não possuía todos os documentos.
Para a acusação, essa “adoção” é uma maneira do desembargador escapar da denúncia, pois a mulher nunca recebeu aula de libras e nenhum tipo de educação em todos os anos que morou com a família.
Você leitor, acha que eles realmente a tratavam como filha? Ou é uma estratégia para fugir da multa e possível cadeia?
Fonte: Da Redação NamidiaNews com informações de Metrópolis
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