Como parte das comemorações do Dia Mundial dos Correios, celebrado em 9 de outubro, na terça-feira (16) será realizada a cerimônia de premiação da fase nacional do 47º Concurso Internacional de Redação de Cartas no Museu Correios, em Brasília. Clarice Rilyane Oliveira da Silva, de 15 anos, estudante do Centro Estadual de Educação Profissional Ruy Pereira dos Santos, de São Gonçalo do Amarante – RN, estará presente no evento para receber certificado, troféu e prêmio em dinheiro. Além dela, também serão premiados os três primeiros colocados da etapa estadual de Brasília: Viviane dos Santos Fontoura, do Centro Educacional Leonardo da Vinci, Yasmim Silva Souza, do Centro Educacional 8 do Gama e Hermínio Joaquim da Silva Junior, do Colégio Militar Dom Pedro II.
“Sou uma carta peregrina (…) Venho de uma viagem por um futuro longínquo. Ali, deparei-me com algo que angustiou meu coração de carta: percebi que as mulheres são inferiorizadas e desrespeitadas (…) Minhas linhas falam em nome das mulheres que tiveram suas vozes silenciadas”, escreveu a vencedora da fase nacional do concurso deste ano, cujo tema foi “Imagine que você é uma carta que viaja no tempo. Que mensagem você quer deixar para seus leitores?”. A íntegra da carta e demais informações sobre o concurso podem ser acessadas em http://www.correios.com.br/sobre-os-correios/sustentabilidade/vertente-social/concurso-internacional-de-redacao-de-cartas
Brasil em destaque – O concurso, promovido mundialmente pela União Postal Universal – UPU, é uma das ações de responsabilidade social desenvolvidas no Brasil pelos Correios. O país já venceu a fase internacional do concurso, que acontece desde 1972, em três edições, sendo o segundo colocado em número de vitórias, atrás apenas da China, que tem cinco medalhas de ouro.
Futura escritora – Clarice, vencedora da fase nacional do Concurso Internacional de Redação de Cartas, é moradora do bairro do Golandim, na cidade de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal/RN. A comunidade onde vive a jovem é marcada por problemas como falta de infraestrutura e violência. Seu pai é pedreiro e sua mãe é operadora de caixa. Ela tem dois irmãos mais novos e sempre estudou em escola pública. Começou a tomar gosto pela leitura e escrita no início da adolescência, por estímulo dos professores. A estudante pretende publicar um livro e é uma defensora das causas feministas. A vitória de Clarice foi muito festejada pelos moradores do Golandim e motivo de orgulho para os pais, que são cumprimentados nas ruas pelo êxito da filha.
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