Parece que o famoso tratamento precoce da Dra. Raissa Soares está com os dias contados em Porto Seguro. O Conselho Municipal de Saúde emitiu nota, que deve ser publicada imediatamente no Diário Oficial do Município, contra o uso da hidroxicloroquina no combate à Covid-19.
A nota ganhou força depois que o Ministério da Saúde emitiu nota técnica enviada a CPI da Covid, confirmando que os medicamentos não têm eficácia contra a doença.
Anteriormente, o Conselho já vinha pressionando a prefeitura para que publicasse a nota que pede suspensão imediata da compra do medicamento, o que deve ser feito nos próximos dias.
Conforme o documento, enviado pelo Ministério da Saúde, alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos nos pacientes hospitalizados, “não devendo ser utilizados”.
Entre os fármacos desaconselhados pela pasta para quem está internado estão a hidroxicloroquina (ou cloroquina), azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. O ministério também afirma que o uso da ivermectina não possui evidência científica.
A nota técnica não faz referência a qualquer evidência do benefício do uso das substâncias de forma profilática ou nos estágios iniciais da doença, o chamado tratamento precoce. E enfatiza que não está em avaliação incluir cloroquina como medicamento indicado em qualquer fase do tratamento à doença.
E agora, Dra. Raissa?
Tanto a nota do CMS, quanto o parecer técnico do Ministério da Saúde, vão contra a orientação que prega a Dra. Raissa Soares, desde o início da pandemia. A médica é uma entusiasta do chamado “kit Covid” e dos remédios utilizados no “tratamento precoce”, embora haja diversos estudos que apontam ineficácia dos medicamentos para esse fim.
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A campanha da médica para entrar na vida pública, como candidata nas eleições do ano que vem, leva um banho de água fria e pode até inviabilizar, já que tanto o governo federal, quanto o municipal não devem mais comprar os medicamentos. Com isso, Raissa pode perder seu palanque para 2022.
Por outro lado, o prefeito Jânio Natal precisa se posicionar e tomar as rédeas da situação, afinal, cabe a ele estancar os gastos do dinheiro público com a compra dos medicamentos e, principalmente, publicar a nota do Conselho antes que o Ministério Público seja acionado e o prefeito de novo seja interpelado judicialmente.
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