Esta questão surgiu como uma provocação à Carla Mott Ancona que, através da MAPS (Mott Ancona Projetos Sustentáveis) e o PROJETO COLMEIA, vem realizando práticas sustentáveis e regenerativas como nos fóruns on line em plena pandemia (2020 “Turismo Evento e Sustentabilidade”, em 2021 “Regeneração Já! – Um passo além da Sustentabilidade”), cursos de Costura Sustentável e Letramento Digital, e outros tantas ações em Vila de Santos André e seu entorno, uma região essencialmente turística inserida na Apa Santo Antônio, na cidade de Santa Cruz Cabrália.
Com tantos empreendimentos turísticos e imobiliários surgindo pós pandemia e diante das pesquisas mostrando o interesse do viajante em destinos sustentáveis, pensando no futuro da região Carla aceitou o desafio e está trazendo pela primeira vez sul da Bahia para um curso presencial “as feras” em reconexão com a natureza: Walter Steenbock e Bento Cruz.
Vamos nos preparar para o futuro!
“A Arte de guardar o sol: Cultivo de alimentos em reconexão com a Natureza” é o curso que será administrado de 16 a 19 de junho, durante o feriado de Corpus Christi, com aulas teóricas e vivências práticas sobre permacultura e regeneração, e é destinado para qualquer pessoa que queira aderir às práticas sustentáveis e regenerativas, considerando a bioregião do território (extremo sul da Bahia). Na programação aulas práticas na Fazenda Arimuguê e na aldeia pataxó Mata Medonha, um mutirão com a comunidade, criação de jardim comestível e muitas conversas para criar uma nova cultura de bem-estar e viver. Com o conhecimento de Walter Steenbock, agrônomo e autor de diversos livros incluindo “A Arte de Guardar o Sol”, e Bento Cruz, permacultor e agroflorestor, responsável por cursos de formação em Agrofloresta e Permacultura em toda América do Sul, a proposta é iniciar um novo tempo em relação com a natureza.
Sobre o curso
Além de aprender com Bento Cruz e Walter Steenbock, os participantes poderão conhecer a região, contribuir para o projeto de regeneração local da Vila de Santo André, aprender que é possível ter um jardim comestível no quintal de casa e plantar alimentos no sul da Bahia dá certo… Para quem acha que NÃO é possível porque o solo é muito arenoso e tem mussurunga, faz muito calor e chove pouco, esse curso mostra a solução.
Estão abertas as vagas especiais para moradores da APA Santo Antônio para o curso de Agroecologia do Projeto Colmeia!
O curso acontecerá dos dias 16 a 19 de junho de 2022 (feriado Corpus Christi), na Vila de Santo André, Santa Cruz Cabrália, Bahia, com aulas teóricas e vivências práticas em nosso território.
Formas de contribuição
- Contribuição abundante: R$1.380,00.
Nesse valor, você paga para você e para mais uma pessoa da comunidade que não tem condições de pagar! - Contribuição mínima: R$ 450,00
Nesse valor você paga somente pelos seus custos.
• Até em 2 vezes por pix, sendo o 1º na inscrição e o último no dia 13/6, segunda feira;
• Fazer pix para 14.483.145/0001-03 e enviar comprovante pelo Whatsapp 11 95760-3734 - Vaga social: enviar mensagem por whatsapp para Carla (11 999023323) para entrevista.
O que está incluso no curso?
•3 dias e meio de mentoria com Walter Steenbock e Bento Cruz;
•Almoço vegetariano com suco incluso feito pelo Chef Thiago Paixão (durante a agenda do curso).
• Chás da tarde;
• Noite de encerramento na fogueira com comes e bebes não alcoólicos;
• Certificado de conclusão do curso;
• Material de apoio do curso e insumos para atividades manuais;
• Vivência na Aldeia da Mata Medonha;
• Manejo na praça na beira do Rio São João de Tiba;
• Criação de jardim comestível;
• Visita e experiência no Projeto Arimuguê;
• Aulas de Yoga com a Professora Luciana Jabur.
Não incluso: Hospedagem, café da manhã, aéreo, jantares (exceto da noite de encerramento) e transfer in/out.
Sobre os mestres
Bento Cruz é sergipano, formado em Gestão em Turismo, Hospitalidade e Lazer pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe, é discípulo de mestre Tupinambá, pioneiro em Agrofloresta ao lado do suíço Ernst Gotsch. Há 3 anos mora em São Paulo aonde está fundando com amigos uma ecovila na região de Piracaia. Bento tem percorrido o Brasil auxiliando as pessoas que querem deixar as cidades para morar de forma sustentável na roça, produzindo e vendendo alimentos sem agrotóxicos. Acredita no crescimento das Agroflorestas, por ser um dos caminhos mais viáveis para produção de alimentos a partir do segundo mês. A Agrofloresta Sintrópica (ou Agricultura Sintrópica) é um conjunto de princípios e técnicas que integram em uma mesma área, a produção de hortaliças, frutas e madeira nobre. A Agrofloresta Sintrópica é a prova da generosidade da terra, pois é capaz de curar um solo degradado, praticamente sem vida, e transformá-lo em uma floresta que produz alimentos de forma eficiente e otimizada.
Walter Steenbock tem desenvolvido projetos de pesquisa e monitoramento participativo junto a comunidades de agricultores e de pescadores, com foco em sistemas agroflorestais, em manejo florestal sustentável, em recuperação de ecossistemas e em manejo de recursos pesqueiros. Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Paraná (1994), com mestrado em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001-2003) e doutorado em Ciências (área de concentração em Recursos Genéticos Vegetais), também pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006-2009). Atuou em diferentes projetos de assistência técnica em agroecologia, tem 15 anos de experiência como professor universitário em disciplinas relacionadas à gestão ambiental. Foi analista ambiental do IBAMA (2002) e, desde 2007, está no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Foi gestor do Escritório Regional do IBAMA em Caçador/SC, gestor da Floresta Nacional de Caçador/SC, Gerente Executivo do IBAMA em Santa Catarina e gestor da Floresta Nacional do Açungui/PR. Desde 2013 está no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (CEPSUL/ICMBio), em Itajaí/SC. É instrutor de cursos na área de gestão socioambiental e de pesquisa e monitoramento participativo, instituídos no âmbito do ICMBio.
SOBRE A MAPS
A MAPS surgiu da combinação de dois fatores fundamentais: a certeza de que o desenvolvimento da atividade humana deve levar em conta a conservação da natureza e a salvaguarda das condições de vida no planeta, e a percepção de que empresas e instituições necessitas, de ajuda especializada para implementar processos que aliem ganhos a prática sustentáveis. Uma nova era já começou. Não fique de fora!
Mais informações www.maps.eco.br
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