Colégio Santo Ivo inaugura Parque Sensorial

Oferecer à criança ferramentas para que ela conheça suas habilidades e ajudá-la a estabelecer conexões, de forma criativa, entre vivências lúdicas e os conhecimentos que ela adquire no dia a dia escolar. Este é o principal objetivo do Parque Sensorial que foi inaugurado pelo Colégio Santo Ivo, na Zona Oeste de São Paulo.

“Amarrar o tênis, destampar um pote, abrir uma fechadura. Estas são algumas habilidades que as crianças têm, mas que, muitas vezes, estão adormecidas por falta de estímulo.  Sempre propusemos atividades para trabalhar estas habilidades, mas achamos que estava na hora de oferecer um espaço inteiramente voltado para a exploração deste trabalho sensorial”, explica Vânia Scátola, coordenadora do Período Integral.

O espaço de 320m² que a escola reservou para o projeto é dividido em diferentes áreas, com propostas diversas, mas todas com um objetivo em comum: permitir aos alunos abusar da imaginação e da criatividade. Entre os ambientes, se destacam ponte sensorial, piscina de areia, lousa de azulejos, horta olfativa, arena com caracol de madeira e painéis sensoriais, além de um espaço coberto em que são ampliados conceitos e mecanismos importantes para a resolução de problemas.

Nos primeiros momentos, em que os alunos estão conhecendo o parque, a principal finalidade é a exploração. Somente com estas vivências eles vão conseguir, aos poucos, estabelecer conexões entre as percepções sensoriais que estão surgindo e os conteúdos que são apresentados diariamente a eles nos trabalhos pedagógicos e acadêmicos.

“Os diferentes ambientes do parque nos possibilitam planejar e criar situações extraclasse voltadas para a exploração do conhecimento e que resultem em melhor aprendizagem”, comenta Vânia, ressaltando que os próprios alunos já vêm sugerindo ideias de projetos que envolvam os materiais expostos.

A cada novo contato com o Parque Sensorial, os alunos despertam para uma descoberta surpreendente e fazem mais uma conexão entre o espaço, seus objetos e a vida escolar. Ao trabalhar a imaginação, o ambiente permite, também, que eles se utilizem de um contexto real, já pronto, para criar a própria história e estabelecer a própria vivência. O carro de sucata, por exemplo, já teve diferentes papeis, de caminhão dos bombeiros a carro dos Flintstones.

“Inicialmente, pensamos em um espaço voltado para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental I. Mas tem sido muito enriquecedor assistir à reação dos alunos do Fundamental II e do Ensino Médio aos ambientes. Enquanto os menores constroem estas conexões com os conteúdos pedagógicos, os maiores voltam no tempo ao encontrar, na prática, demonstrações de diferentes temas já estudados”. A coordenadora lembrou, ainda, que já estão sendo programados experimentos sobre meio ambiente e sustentabilidade no parque, para as turmas do 9° ano e do Ensino Médio.

Para finalizar, Vânia destaca alguns conceitos que estão sendo desenvolvidos conforme os alunos criam intimidade com o parque. Entre eles, ela ressalta autonomia, colaboração e humanismo.

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