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Colapso no transporte da Orla Norte: atrasos, falhas e passageiros abandonados

O transporte coletivo que atende a Orla Norte e bairros próximos vive um cenário crítico. Moradores, trabalhadores e estudantes denunciam falta de ônibus, horários não cumpridos e motoristas que passam direto, principalmente à noite e nos fins de semana.

Domingo de caos

Seis horários seguidos das linhas T200 e T210 não foram operados:

9h00 • 9h20 • 9h40 • 10h00 • 10h20 • 10h40

Passageiros ficaram até 1h20 esperando sem qualquer informação.

“Tinha gente chorando, sem bateria e sem conseguir avisar no trabalho.”

Motoristas passando direto

Relatos mostram que alguns motoristas não param quando há apenas uma pessoa no ponto, especialmente entre Gaúcho, Taperapuan e Mutary.

“O ônibus estava vazio. Eu acenei, gritei, e nada. Fiquei sozinho na chuva.”

Linhas desviadas por ‘demanda’

Usuários afirmam que ônibus da Orla estão sendo enviados para outros bairros quando há mais passageiros, ignorando a tabela oficial e deixando moradores sem transporte.

Isso fere a concessão e configura descumprimento contratual.

Tabela oficial não é cumprida

Mesmo com horários fixados no terminal — viagens previstas das 05h00 às 00h20 — moradores dizem que:

À noite há intervalos de até 1h30;

O descumprimento é diário;

Aos domingos o serviço quase não funciona.

Consequências para a população

A falta de ônibus gera:

Interrupção de serviço essencial (CDC);

Publicidade enganosa por horários não cumpridos;

Riscos à segurança de quem fica sozinho à noite;

Prejuízos a trabalhadores que dependem do transporte.

O que moradores pedem

Fiscalização imediata da Prefeitura e Secretaria de Trânsito;

Auditoria dos horários reais;

Aumento da frota à noite e nos fins de semana;

Cumprimento da grade;

Revisão da concessão, se necessário.

“Desse jeito, alguém ainda vai ser assaltado, agredido ou perder o emprego.”

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