Uma espaçonave experimental “reutilizável” lançada em órbita há três dias pela China retornou com sucesso a um local designado no domingo (6). Isso marca um avanço que pode levar a viagens de ida e volta mais baratas ao espaço, conforme a agência estatal de notícias Xinhua.
A missão foi mantida em segredo, e a mídia estatal ainda não publicou fotos ou vídeos do lançamento e da aterrissagem da espaçonave. Da mesma forma, nenhum detalhe foi dado sobre as tecnologias que foram testadas.
As redes sociais chinesas estão repletas de especulações sobre a espaçonave. Alguns a compararam ao X-37B da Força Aérea dos Estados Unidos, um avião espacial autônomo feito pela Boeing que pode permanecer em órbita por longos períodos antes de voar de volta à Terra por conta própria.
Anteriormente, há três anos, a China anunciou que lançaria uma espaçonave em 2020 que pode “voar como uma aeronave e seria reutilizável”. Assim, ela pretende aumentar a frequência de lançamentos e reduzir os custos de missão.
Não se sabe se a espaçonave experimental lançada pela China era uma nave de asa fixa como o ônibus espacial dos EUA. Se fosse semelhante ao X-37B, teria cerca de um quinto do tamanho do ônibus espacial.
A espaçonave chinesa foi colocada em órbita na sexta-feira pela Longa Marcha 2F, uma família de foguetes que transportou a espaçonave Shenzhou para a órbita em missões com e sem tripulação ao longo dos anos.
Um cidadão chinês viajou de forma independente ao espaço pela primeira vez em 2003 a bordo do Shenzhou.
Fonte: Da Redação Namidia News com informações de CNN e Xinhua
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