Um laudo da própria polícia técnica da Bahia, aponta claramente que na arma não tinha DNA dos gêmeos (irmãos do Amadeus), nem do pai e nem da mãe deles. Mas foi identificado um DNA masculino que é de alguém da família deles. Alguém muito próximo.
Ou seja! Não foi o gêmeo que a família afirma ter atirado a Hyara, pois não foi encontrado DNA dele na arma. A defesa da família de Hyara Flor, a partir deste laudo pericial, pediu um parecer técnico para o Legista, Eduardo Llanos, perito assistente, diante da complexidade do tema.
O documento foi analisado por uma Doutora em mapeamento genético e concluiu que, de fato, não existe mesmo o DNA da criança apontada como autor do disparo pela família do Amadeus.
Esse laudo pericial da polícia civil contestou o resultado da investigação da própria polícia civil sobre o assassinato da cigana Hyara Flor.
O caso:
O crime aconteceu apenas 45 dias após o casamento dela com outro adolescente de 14 anos. Os dois e suas famílias fazem parte da comunidade cigana de Guaratinga.
Hyara Flor tinha 14 anos e foi morta após ser baleada no queixo, dentro da casa em que ela vivia com o marido. O crime aconteceu no dia 6 de julho e a adolescente foi socorrida para Hospital Municipal de Guaratinga, mas não resistiu.
Dentro da casa, foi encontrado uma pistola calibre 380, com dois carregadores e munições. Os objetos foram apreendidos e encaminhados à perícia e a necropsia do corpo provou que o tiro fez com que a garota asfixiasse no próprio sangue, até a morte.
Janaína Panhossi, que representa a família de Hyara Flor, declarou: “Neste momento, eu, enquanto advogada da família não vou me pronunciar. Sigo acompanhando todas as diligências sobre o caso, bem como auxiliando a família da vítima em tudo que é necessário para justa apuração dos fatos, já que não se conformam com a conclusão das investigações” Cabe agora ao Ministério Público as providências a serem tomadas” disse.
Fonte: Da Redação NamidiaNews com informações GiroDeNoticias
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