Carnaval de Desespero para Ambulante em Porto Seguro

O que era para ser uma época de grande lucro se transformou em um pesadelo para Jhully Emylle, ambulante que trabalha nas festas de Carnaval de Porto Seguro.

Este ano, as expectativas de Emylle foram brutalmente frustradas por baixas vendas e um assalto devastador.

Durante os dias de Carnaval, Jhully, que é mãe de uma bebê de seis meses, teve que se dividir entre o trabalho e a maternidade. “Os dias foram péssimos de movimento, vendi bem menos do que esperava,” desabafa Jhully.

A ambulante contou que precisou deixar sua filha com a mãe e, após a meia-noite, seu marido assumia os cuidados enquanto ela continuava na barraca tentando recuperar as vendas.

A situação já difícil piorou no último dia de festa. A barraca de Jhully foi invadida e todo o estoque foi furtado. “Quando meu marido foi trabalhar no último dia, viu que todos os itens haviam sido subtraídos,” conta a ambulante, ainda em choque com o ocorrido.

Uma ambulante que trabalha próximo, testemunhou a ação dos três homens responsáveis pelo furto, mas não percebeu na hora que se tratava de um assalto.

As consequências do roubo são ainda mais graves por uma razão particular: “Parte da bebida era consignada, o que não vendesse, devolveria ao fornecedor,” explica Jhully. Agora, além do prejuízo das poucas vendas, ela também terá que arcar com o custo de toda a mercadoria furtada.

Diante deste cenário desolador, Jhully está desesperada, sem saber o que fazer para lidar com as dívidas que se acumulam. O sonho de lucrar no carnaval rapidamente se transformou em um pesadelo de dívidas e incertezas, deixando a ambulante e sua família em uma situação de vulnerabilidade extremamente difícil.
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