Nesta semana, o Governo do Brasil deve enviar um avião com ajuda humanitária com remédios e bombeiros ao Haiti, após um terremoto que deixou mais de 2 mil mortos. De acordo com a contagem mais recente, o desastre que ocorreu no último sábado (14) matou ao menos 2.100 pessoas.
Conforme o Itamaraty, a previsão é que uma aeronave com equipe de bombeiros e medicamentos doados parta no fim de semana. Os preparativos vêm sendo discutidos nos últimos dias.
Ainda de acordo com o ministério, os bombeiros que devem compor a equipe são peritos em busca e resgate em estruturas urbanas colapsadas. Ademais, a pasta disse também que o Ministério da Saúde doou os kits de medicamentos e insumos para assistência farmacêutica emergencial.
O avião que o governo de Jair Bolsonaro utilizará será um cargueiro KC-390 Millennium, feito pela Embraer Defesa.
“O governo brasileiro acompanha com atenção os desdobramentos do terremoto que atingiu o Haiti em 14 de agosto e reafirma seu firme compromisso com a continuidade da ajuda humanitária àquele país”, informou o Itamaraty, em nota.
Na segunda-feira (16), durante exercício da Marinha em Formosa (GO), o presidente Bolsonaro disse que o governo recebeu pedido para enviar auxílio à população haitiana. “As nossas Forças Armadas têm dado demonstrações práticas no mundo todo, em várias operações. Como agora estamos novamente sendo solicitados a uma missão de socorro, humanitária, no Haiti”, declarou.
Terremoto e tempestade
Além do terremoto, a tempestade Grace também atingiu o Haiti nesta semana, causando chuvas torrenciais e enchentes. A região de Les Cayes, na costa do sul do país, foi um dos pontos que a tempestade mais atingiu. Lá, houve um complexo de tendas erguidas a fim de abrigar famílias desalojadas pelo terremoto.
O tremor atingiu principalmente os departamentos do sudoeste do país, com uma das maiores áreas de impacto sendo a cidade costeira. Deslizamentos de terra danificaram a infraestrutura rodoviária, e a tragédia destruiu ou comprometeu vários edifícios, como igrejas, hospitais e hotéis.
Além de tudo isso, o terremoto ainda atingiu o Haiti em um momento de extrema crise política. A situação se agravou com o assassinato do presidente Jovenel Moïse e com a disputa por poder que se seguiu.
Semelhantemente, em 2010, um terremoto no Haiti deixou mais de 200 mil mortos.
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Entre 2004 e 2017, generais brasileiros exerceram o comando militar da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti).
Depois do fim da missão, a ONU manteve no país operações de capacitação do Judiciário e de treinamento das forças policiais.
Fonte: Da Redação Namidia News com informações de BNews
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