Bolsonaro faz discurso em cerimônia de aniversário do país

O presidente Jair Bolsonaro chegou nesta sexta-feira (22) em Porto Seguro para participar do evento de 22 de abril, data em que é celebrada a chegada dos portugueses no Brasil, em 1500.

Como chegou próximo da hora do evento, foi direto para Cidade Histórica.

Lá deu abertura com seu discurso falando sobre como temos um Brasil bem melhor hoje em dia, e que o bem maior que podemos ter não é material, e sim espiritual.

Segundo ele, conta com a decisão do povo de que na hora certa, as pessoas escolham pelo futuro do Brasil.

Confabulou com as pessoas presentes sobre a facada que tomou, que caso tivesse sido mortal, como estaria então hoje o Brasil sem ele e com a política na mão de “velhos partidos”.

Em seu discurso disse que quer unir nossos povos, que jamais pregará a divisão entre cores, religiões e o que quer que seja.

O presidente aproveitou para comentar sobre a pandemia, lembrou sobre sempre defender a liberdade do povo brasileiro e também o auxílio emergencial que liberou para ajudar a população brasileira. Pontuou que o valor do auxílio corresponde a 15 anos de bolsa família.

Os indígenas não ficaram de fora, ressaltou que indígenas são iguais a todos nós, e mencionou um projeto para os eles, que caso aprovado, poderão produzir e explorar as riquezas de suas propriedades.

Ressaltou que seu governo tem o compromisso de atender a população como um todo.

“Temos tudo para ser uma grande nação. E com fé em Deus, o faremos. Muito obrigado a todos vocês. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, disse o presidente finalizando seu discurso.

Apoiadores do presidente aproveitaram o evento para celebrar o indulto da pena dado ao deputado aliado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal.

Pela manhã, indígenas de 15 aldeias pataxós fizeram um protesto pelas ruas de Porto Seguro. Conforme o presidente do Conselho de Caciques do Povo Pataxó, Syratã Pataxó, o protesto era motivado pelo sucateamento da Fundação Nacional do Índio (Funai), pela invasão de terras indígenas e a não demarcação de terras.

Comente com Facebook