Na última sexta-feira (14), o último voo da Azul saindo de Teixeira de Freitas (BA) decolou, rumo a Belo Horizonte (MG). Após isso, a companhia aérea suspendeu indefinidamente suas operações na cidade.
Conforme a empresa, a decisão não tem relação com falta de demanda, mas sim com a precariedade do Aeroporto 9 de Maio.
A Azul já havia dado o aviso do encerramento dos voos em novembro do ano passado. Em uma nota de imprensa, a companhia disse que a regularidade dos voos no local vinha sendo comprometida.
“Não são raras as vezes em que precisamos cancelar ou alternar um avião, gerando altos custos para a empresa e para o próprio cliente. Por isso tomamos a decisão de suspender as vendas até que essas melhorias e certificações aconteçam, o que permitirá, inclusive, que possamos melhorar nossa performance e até operar com aeronaves maiores, como Embraer”, dizia a nota, assinada por Vitor Silva, gerente de planejamento de malha da Azul.
As melhorias às quais a empresa se refere são a necessidade de dois equipamentos importantes. A falta destes, embora não coloque em risco as operações das aeronaves em condições normais, dificulta quando há mau tempo.
Não existem procedimentos de pouso IFR (Condições Meteorológicas de voo por Instrumentos) e nem o PAPI (Indicador de Ângulo de Aproximação Visual), que é um sistema de luzes situado na cabeceira para auxílio visual do piloto.
Dessa forma, quando havia mau tempo na região, os aviões precisavam desviar a outros aeroportos ou havia o cancelamento dos voos. Em algumas épocas do ano, isso se tornava frequente.
A partir disso, veio a decisão da Azul, que também é uma forma de pressionar o poder público. Enquanto a questão não se resolve, o povo local perde uma excelente oportunidade de conexão por via aérea e a cidade perde negócios.
Fonte: Da Redação Namidia News com informações de Aeroin
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