Álcool contaminado mata mais de 100 mexicanos em meio à escassez de cerveja

Homens carregam caixão na Cidade do México, em 11 de maio
Homens carregam caixão na Cidade do México, em 11 de maio (Foto: Reuters/Edgars Garrido)

Nas últimas semanas, mais de 100 pessoas morreram no México por ingerirem álcool adulterado, de acordo com uma reportagem do jornal mexicano “Reforma” nesta quarta-feira (13). Isso ocorre conforme medidas para deter a propagação do novo coronavírus (Covid-19) têm prejudicado a produção de cerveja.

O álcool pirata potencialmente fatal contém substâncias perigosas, como o metanol em alguns casos. Além disso, está sendo distribuído enquanto fabricantes de cerveja, como Heineken e o Grupo Modelo, têm suspendido sua produção em acordo com as diretrizes do governo para interromper atividades não essenciais.

As autoridades locais iniciaram investigações para identificar os fornecedores e solicitam aos cidadãos a não consumirem bebidas alcoólicas de origem desconhecida.

As mortes, relatadas por Estados como Jalisco, Yucatán, Puebla e Morelos desde o início do mês, parecem ter aumentado após o Dia das Mães no México, no domingo, conforme autoridades e meios de comunicação locais.

O número de mortes chegou a 20 nesta quarta-feira no município de Chiconcuautla, no Estado central de Puebla. Isso ocorreu um dia depois do estado declarar uma emergência de saúde após 17 mortes por consumo de bebidas contaminadas. O governo local disse que confiscou 200 litros de álcool local, conhecido como “refino”, e estava conduzindo estudos para determinar seu conteúdo.

Fonte: Da Redação Namidia News com informações de G1 e Reuters

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