Antes que comece o mi-mi-mi, vou logo avisando: essa foi a minha experiência. Pode ser que você, leitor, tenha outra visão, mas quero compartilhar a minha.
O filme estava marcado para as 20 horas e, na companhia da minha filha Valentina de 7 anos, chegamos às 18:30 hrs.
Logo na chegada, apesar do ótimo atendimento da funcionária, fui surpreendido com a informação que o cinema não aceita cartão. Como assim? Um estabelecimento comercial que não aceite cartão.
Paguei em dinheiro a entrada e aí outra “surpresa”: o ingresso não é numerado e, com isso, os melhores assentos ficariam para quem entrasse primeiro. Ou seja: mais de uma hora na fila, com um calor insuportável, já que a recepção é quente, sem ar-condicionado e, como o filme em questão era muito esperado, o local pequeno estava lotado.
A entrada só foi liberada 10 minutos antes do horário previsto. Com isso, houve atraso também para iniciar o filme.
Tanto na fila, quanto na sala, não houve respeito ao distanciamento social e, com isso, todo mundo amontoado, quase sem máscaras, pois cinema combina com pipoca e como comer pipoca de máscara? Impossível.
Entrando, outra surpresa: não vi, portanto não sei se tinha cadeira para gordo, com isso, menos distanciamento, mais aperto e calor.
Dentro da sala, que estava completamente lotada, o ar não funcionava direito, os corredores muito apertados. Começou o filme.
Não sei se eu que já estava aborrecido com a experiência que estava vivendo, mas a imagem e o som me remeteram aos cinemas dos anos 90, com aquela sensação que você tem quando vê em casa um filme gravado dentro do cinema.
30 minutos lá dentro foram o bastante para eu e Valentina desistirmos do Batman, voltarmos para casa e esperar o filme em um Streaming ou cinema em outra cidade.
Ah, e antes que você pense que porque estamos no interior o preço é mais barato e, com isso, o péssimo serviço, não. O preço é igual ao que paguei em Salvador com desconto por ser cliente de um banco.
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